Descrição: Esta prática serve para potencializar a regeneração natural. Deve ser adotada para áreas vizinhas aos cerrados, matas e cerradões conservados. A distância entre as áreas deve ser menos que 500m. Aves, morcegos e pequenos mamíferos são dispersores de sementes eficientes e, nessa estratégia, criam-se estruturas de pouso ou núcleos que servem para atração desses dispersores.
Como fazer: Construir ou manter os poleiros em vários pontos da área. Veja alguns exemplos de poleiros:
Cabos Aéreos: As árvores remanescentes e dispersas na paisagem, servem de poleiro e ligá-las com cabos deve aumentar o potencial de pouso. Os animais deixam cair os frutos no chão e embaixo das árvores, começando a regeneração natural.
Poleiros Artificiais e Secos: São feitos com bambus, madeiras, mourões, estacas etc. Também pode-se deixar as árvores mortas no local.
Poleiros Vivos: Estacas fincadas no solo, onde se plantam trepadeiras que também atraem os dispersores. Indica-se o plantio de cipós nativos da região, ou se for o caso, a mucuna preta.
Equipamentos necessários: Cabos, bambus, taquaras, cavadeira, roçadeira, enxada.
Época de realização: O ano todo.
Monitoramento: Contar as espécies regenerantes acima de 10cm de altura em uma área amostral de 10m2 em volta dos poleiros. Esse local deve ser fixo, e pode ser demarcado com estacas. Fazer o registro sistemático anualmente, logo depois do período chuvoso.
Indicadores: Observar o aumento de regenerantes.
Serviços Ecossistêmicos oferecidos com a restauração da floresta: Aumentar a biodiversidade, sequestro de carbono, turismo ecológico, aumento de polinizadores.
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