Descrição:
Quando agrotóxicos são utilizados para controle de pragas e doenças, faz-se importante a rotação do princípio ativo. Esta prática reduz a possibilidade de desenvolvimento de resistência das espécies identificadas como pragas. A resistência é reflexo do uso contínuo de um mesmo princípio ativo ou grupos químicos com modo de ação semelhante. Seu uso sequencial faz com que os indivíduos suscetíveis ao produto sejam mortos e os resistentes sobrevivam, multiplicando-se.
O desenvolvimento da resistência representa, ao longo do tempo, a necessidade de uso de doses maiores de agrotóxico, ampliando as possibilidades de impactos negativos, como contaminação, diminuição da biodiversidade e emissões associadas.
Como fazer:
Estudar princípios ativos disponíveis para cada praga a ser controlada, verificando seus graus de toxicidade; Mudar anualmente o princípio ativo utilizado para cada praga, dando preferência aos produtos com menor grau de toxicidade;
Nem sempre há variedade de princípios ativos disponível ou, quando há, parte deles apresenta elevado nível de toxicidade. Nestes casos, o investimento prioritário nos métodos mecânicos e biológicos e ainda mais recomendável.
Equipamentos Necessários:
Não está relacionado a equipamentos específicos, mas sim ao planejamento dos métodos de controle de pragas.
Época de Realização:
Planejamento do controle de pragas.
Monitoramento de Estratégias:
Realizar histórico de aplicação de agrotóxicos.
Indicadores:
Não haver incidência de organismos praga
resistentes aos agrotóxicos na lavoura.
Serviços Ecossistêmicos Conservados:
Preservação da biodiversidade;
Preservação do solo;
Preservação da água.
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